Faz 16 anos que a Coreia do Norte está no topo da Lista Mundial da Perseguição. Isso significa que é o pior país do mundo para um cristão viver. Não há nenhum tipo de liberdade por lá, nem de religião, expressão, pensamento e muito menos informação.
Acreditar em Jesus naquela nação significa ter que viver sua fé em segredo para não sofrer as consequências. O governo comunista quer manter o povo norte-coreano totalmente isolado. Eles nem imaginam o que se passa pelo mundo.
A cristã norte-coreana Joo Eun (nome fictício), que conseguiu fugir do país, relatou ao ministério Portas Abertas que quase não suportou a fome dos anos 90 na Coreia do Norte. Na ocasião, milhões de cidadãos morreram pelo descaso das autoridades.
“Um dia a distribuição de comida simplesmente parou. O governo nos disse para irmos à montanha, arrancar grama e fazer sopa com um pouco de sal. Tinha um sabor realmente horrível, muito amargo”, conta.
Depois de perder a mãe, Joo foi morar com uma tia que vivia na capital Pyongyang. Os tios estavam dispostos a compartilhar a comida por um tempo. Porém um dia, o irmão de Joo apareceu lá. “Eu fiquei chocada quando o vi. Seu estômago estava completamente inchado com a fome”. Ele tinha sido agredido várias vezes por pensarem que era um ladrão.
Apesar do desejo de socorrer o irmão, ela foi instruída a leva-lo para a estação de trem, onde os corpos dos mortos eram recolhidos. “Eu me senti tão impotente”, lembra. Joo o colocou então em um carrinho de mão e o deixou na estação. Sentou-se a uma certa distância e esperou. Às 3h da manhã, seu irmão morreu em um frio congelante. Pouco tempo depois Joo fugiu para a China, e depois conseguiu chegar na Coreia do Sul.
Muitos são atormentados com esse tipo de lembrança na Coreia do Norte, onde ainda há fome, mas por outros motivos. O regime ditador se recusa em receber ajuda de organizações internacionais para amenizar a situação nas áreas mais afetadas.
Para quem se decide pelo cristianismo, a situação é ainda pior. Os que são descobertos vão parar em campos de trabalho forçado. O governo não fala abertamente sobre esses campos, mas estima-se que cerca de 120 mil pessoas estejam presas neles, a maioria de cristãos que não negaram sua fé.
Os que conseguiram escapar compartilharam os horrores da tortura, do trabalho forçado e dos abusos que ocorrem nessas prisões que o regime de Kim prefere chamar de “campos de reeducação” previsto para criminosos. Tornar-se cristão ou evangelizar no país é considerado crime.
Apesar de todo o discurso do ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-Um que haveria grandes mudanças em seu país, um novo levantamento indica que perseguição a fiéis não mudou.
O Relatório de Liberdade Religiosa Internacional, publicado pelo Departamento de Estado dos EUA, indica que cerca de 120 mil pessoas estão presas em gulags norte-coreanos. A imensa maioria são cristãos que não negaram a sua fé.
O documento, produzido anualmente, analisa o status da liberdade religiosa em todos os países do mundo e serve como balizador para ações no Congresso americano.
O governo norte-coreano não fala abertamente sobre esses locais, portanto o número de prisioneiros é uma estimativa baseada nas fotos obtidas por satélites que mostram a movimentação nos campos e no testemunho de ex-prisioneiros.
Um grande número de cristãos que conseguiram sair desses gulags compartilharam os horrores da tortura, do trabalho forçado e do abuso que ocorrem nos campos de prisioneiros, que o regime de Kim prefere chamar de “campos de reeducação”, previsto para crimes como a participação em uma igreja ou por evangelizar.
“O governo continua tratando duramente aqueles que se envolveram em quase todas as práticas religiosas, através de execuções, tortura, espancamentos e prisões”, afirma o relatório. “Estima-se que 80.000 a 120.000 desses que são considerados ‘presos políticos’, seriam mantidos em acampamentos localizados em áreas remotas, sob condições horríveis.”
Parte do estudo foi elaborado em colaboração com ONGs como a Christian Solidarity Worldwide, que monitora a perseguição a cristãos em todo o mundo. Eles apontam evidências que “a política de culpa por associação é frequentemente aplicada em casos de detenção de cristãos, o que significa que os parentes deles também foram presos, independentemente de suas crenças”.
Ainda segundo o relatório, o Centro de Base de Dados para os Direitos Humanos da Coreia do Norte], apresentou um relatório, em 2016, mostrando que “quaisquer atividades religiosas conduzidas fora das aprovadas pelo Estado, incluindo orações, cantos de hinos e leitura da Bíblia, podem levar a punições severas, incluindo a ida para os campos para prisioneiros políticos”.
Há uma grande coleção de relatos de pessoas. Um dos mais detalhados é de uma mulher que passou oito anos na prisão, acusada de “praticar o cristianismo”. “Durante seu aprisionamento, as autoridades lhe disseram várias vezes por dia para se arrepender de seu passado e tentaram fazer uma lavagem cerebral”, diz o relatório. “Ela relatou que outras seis mulheres que estavam presas no local apenas por frequentarem uma igreja foram espancadas até a morte ou morreram porque contraíram doenças e não tinham acesso a remédios”.
A Coreia do Norte esteve nos últimos 16 anos no topo do ranking, como o pior perseguidor de cristãos do mundo. A divulgação do relatório ocorre no momento em que autoridades dos EUA e da Coreia do Norte tentam negociar um encontro entre o presidente Donald Trump e o ditador Kim Jong Un. A pauta da necessidade de liberdade religiosa no país estaria entre os assuntos a serem discutidos.
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