Daniel – Amado no Céu – A soberania de Deus na história
(Daniel 11.1-45)
No capítulo 11 do livro de Daniel o anjo de Deus ainda está falando com ele. Os reinos se levantam e caem segundo o programa de Deus. Deus é soberano, e Ele está dirigindo a história.
A Babilônia caiu pela mão de Deus. Stuart Olyott descreve essa verdade assim: “O império babilônico foi derrubado pelo poder de Cristo. Os medos e persas foram Seus instrumentos terrenos, mas a efetiva queda de Babilônia foi um ato divino realizado pelo próprio Filho de Deus”.120 Agora, os reis da Pérsia também cairão. Cairá também o grande rei da Grécia. As lutas internas que se travarão entre os reinos do Norte e do Sul estão profetizadas e nada escapará ao controle divino.
Esse capítulo 11 de Daniel é um verdadeiro retrato do futuro.121 E a história sendo contada antes dela acontecer. Osvaldo Litz chama esse capítulo de “recortes do futuro”.122 Deus está levantando a ponta do véu e mostrando o futuro para Daniel (v. 2). Deus escreve a história antecipadamente. As coisas acontecem porque Deus as determinou. A história estava escrita desde a eternidade nos livros divinos (Dn 10.21), mas também seria registrada no livro de Daniel bastante tempo antes que acontecesse.
Vejamos dois aspectos: 1) o desdobramento da história; e 2) as lições decorrentes desse desdobramento.
O desdobramento da história sob a soberania de Deus
Esse texto levanta a ponta do véu e revela-nos vários detalhes daquilo que está para acontecer na história. Em primeiro lugar, Daniel fala sobre os quatro reis persas (v. 1,2). Ele fica sabendo que três reis persas sucederão a Dario, o medo, seguidos por um quarto poderoso governante que usará sua grande riqueza para financiar uma guerra completa contra a Grécia. Os três reis referidos são Cambises II (530-522 a.C.), Gautama (522 a.C.) e Dario I (522-486 a.C.). Esse quarto rei é Xerxes (486-465 a.C.), mais rico que seus antecessores (Et 1.4).123 Usou sua fortuna para formar e manter um imenso exército, com o qual atacou a Grécia.
Em segundo lugar, Daniel fala sobre um rei poderoso da Grécia (v. 3,4). Aqui há uma referência a Alexandre, o Grande. Esse jovem guerreiro e conquistador foi educado aos pés de Aristóteles, o grande pensador grego. Ele ocupou a cobiçada posição de supremacia do poder mundial e tornou-se senhor de um vasto império. Sua
conquista além de militar foi cultural.124 Ele morreu em Babilônia, no apogeu de sua vida, com a idade de 33 anos, sem deixar nenhum herdeiro no trono. Aquele era um tempo de profundas convulsões internas, um tempo de tramas e conspirações. O império só se acalmou quando o reino de Alexandre foi dividido em quatro partes distintas, conforme já visto em Daniel 8.8. Nenhum desses quatro reinos, porém, conheceu o poder ou a glória do império original.’25
Alexandre conquistou o mundo em dez anos. Morreu aos 33 anos de idade, na Babilônia. Conforme Calvino, afogou-se na própria bebedeira e vaidade.126 Uma das coisas positivas a seu respeito é que ele tinha uma grande simpatia pelo povo judeu. Depois da construção da cidade de Alexandria, muitos judeus se transferiram para lá e adotaram a cultura helênica. Foi em Alexandria, mais tarde, que foi feita a tradução do Antigo Testamento do hebraico para o grego. Essa versão, chamada Septuaginta, teve profunda importância na história. Ela deve ter sido a Bíblia usada pelos apóstolos.127
Ao falar sobre o destino de Israel nessa divisão do império grego, Osvaldo Litz diz:
Geograficamente a Palestina (Israel) podia ser considerada parte integrante da Síria, já que no sul era separada do Egito pelo deserto. Por vontade de Alexandre, a Palestina fora deixada livre. Devido a sua localização geográfica bastante incômoda entre os dois vizinhos rivais sofria terríveis conseqüências. Era uma presa cobiçada tanto pela Síria como pelo Egito.128
Em terceiro lugar, Daniel aponta para vários reis da Síria e do Egito (v. 3-20). O poder alternou várias vezes, ora nas mãos da Síria, ora nas mãos do Egito. Vejamos inicialmente a aliança entre a Síria e o Egito (v. 3,6).
Berenice, a filha do rei do Egito, Ptolomeu Filadelfo, foi dada em casamento ao rei da Síria, Antíoco II, para assegurar a aliança. Mas o casamento não teve o resultado desejado, ou seja, unir os dois reinos. Com a morte do pai de Berenice, Antíoco II voltou para sua ex-mulher, Laodice, e esta envenenou Berenice, o marido Antíoco II e o filho de Berenice, deixando um clima totalmente desfavorável para uma aliança de paz entre os dois reinos.129
No reinado de Ptolomeu II os judeus foram cercados de todos os favores e garantias. Ele construiu várias cidades em território palestino com o propósito de ganhar a amizade do povo judeu.130 Foi nesse período que a Septuaginta foi feita, a versão grega do Antigo Testamento.131
A seguir, observemos a derrota da Síria pelo Egito (v. 7-12). O irmão de Berenice, Ptolomeu III, venceu a batalha contra o Norte e matou todos os que assassinaram sua irmã. Também levou todos os tesouros da Síria de volta para sua terra. Por algum tempo houve considerável superioridade dos ptolomeus sobre os selêucidas. Notemos agora a derrota do Egito pela Síria (v. 13-16). Embora o Egito esteja fortificado, ele será destruído. A superioridade do Sul durou pouco. O Norte teve uma decisiva vitória em Sidom (v. 15). Antíoco, o Grande, rei do Norte, parecia invencível. Ninguém era capaz de lhe resistir (v. 16).
Finalmente, vejamos o impasse entre a Síria e o Egito (v. 17-20). O rei da Síria, Antíoco, o Grande, dá sua filha ao rei do Egito em casamento para destruir internamente o reino (v. 17). O rei do Norte, para conquistar o Sul, mudou de tática. Antíoco concluiu que a melhor maneira de vencer o Sul seria por meio do uso de sutileza. Muito convincentemente foi ao Egito e contratou o casamento de sua filha, Cleópatra, com o rei
Ptolomeu V que na época tinha apenas 12 anos de idade. O casamento realizou-se cinco anos depois. Pensou que por intermédio desse casamento firmaria seu poder sobre o reino do Sul. O plano falhou miseravelmente, pois Cleópatra não fez o jogo do pai, ficando do lado de seu marido.132 Assim, a profecia cumpriu-se mais uma vez (v. 17).133 Antíoco, assim, resolve conquistar outros mundos e é fragorosamente derrotado (v. 18). Foi uma enorme derrota que causou o fim das ambições territoriais de Antíoco (v. 19). Selêuco Filopater, seu sucessor, mandou confiscar os tesouros do templo de Jerusalém. Mas essa ordem nunca foi cumprida. Crê-se que Heliodoro, o emissário responsável por saquear o templo de Jerusalém, advertido por uma visão, desistiu de executar esse ato sacrílego. Crê-se ainda que o próprio Heliodoro o tenha envenenado (v. 20). Assim, cada detalhe profetizado aconteceu integralmente.134 O povo judeu muito sofreu com essas sucessivas guerras, visto que seu território servia de passagem e, às vezes, também de campo de batalha para os dois exércitos rivais.
Em quarto lugar, Daniel fala sobre um rei sírio perverso (v.21-35). Essa é uma referência a Antíoco IV que chegou ao poder por volta de 175 a.C., aos 40 anos de idade, e reinou onze anos, até sua morte, em 164 a.C. Osvaldo Litz diz que Antíoco Epifânio passou quatorze anos em Roma, em contato com as imoralidades e extravagâncias dos romanos. Ali moldou seu caráter pervertido.135 Ele deu a si o título de Antíoco Epifânio (ilustre), mas o povo chamava-o Antíoco Epimanes (louco). Podemos destacar vários aspectos aqui. Primeiro, sua astúcia (v. 21-23). Ele protege seu reino com lisonjas e tramas. Era um homem astuto, poderoso, cruel, tolo, ganancioso e imoral. Era
um homem de paixões violentas. Sua ascensão ao trono deu-se por meio de intriga e adulação (v. 21). Logo entrou em guerra contra os ptolomeus do Egito (v. 22). Ele fez aliança com o Egito para o dominar (v. 23).
Segundo, suas conquistas (v. 24). Ele sitia e captura poderosas fortalezas. Seu reino tornou-se pródigo e imoral. Mas ele ainda ambicionava as fortalezas do Egito.
Terceiro, seus confrontos (v. 25-30). O primeiro confronto de Antíoco Epifânio foi com o Egito (v. 25-27). O rei da Síria derrotou o Egito por causa da traição de alguns desses em suas próprias fileiras. A guerra resultou em um completo massacre dos egípcios, cumprindo, assim, a profecia (v. 26). Os dois reis se reuniram para um acordo, mas não havia sinceridade em nenhum deles, pois ainda o tempo não havia chegado para cessar a guerra (v.
27).
Também Daniel fala de seu confronto com Israel (v. 28-30). Antíoco retornou ao seu país, rico, ímpio e aparentemente invencível (v. 28). Contudo, em 168 a.C., preparou outra campanha contra o Egito, mas dessa vez não logrou êxito (v. 29). Os romanos resistiram a ele (v. 30). Assim, ele partiu com raiva para a Palestina e seduziu os judeus apóstatas para se aliar a ele (v. 30).
Quarto, sua crueldade (v. 31-35). Antíoco Epifânio possuía um ódio infernal por Israel. Ele profanou o templo e fez cessar os sacrifícios diários (v. 31). Ele levantou um altar pagão no templo e mandou sacrificar um porco no altar e borrifar o sangue no templo. Ele seduziu os judeus apóstatas (v. 31b,32). Contudo, aqueles que conheciam a Deus eram fortes e ativos (v. 32) e não cederam nem à sedução nem à violência. Homens com percepção espiritual circulavam entre
o povo ensinando as Escrituras (v. 33). Continuaram pregando, mesmo sob perseguição e morte (v. 3335). Muitos desses sábios morreram, mas aqueles que sobreviveram permaneceram puros até o fim.
Um grupo de judeus, liderados pelo sacerdote Matatias, resistiu às ordens sacrílegas de Antíoco Epifânio e começou uma guerra de resistência, chamada a guerra dos macabeus. Evis Carballosa registra esse fato assim:
O terrível ataque de Antíoco Epifânio não enfraqueceu o espírito dos judeus fiéis. Ao contrário, a perseguição fez com que muitos se unissem para dar começo ao que se conhece como a guerra dos macabeus. O líder do movimento contra Antíoco foi um ancião sacerdote chamado Matatias. O fiel sacerdote não só se recusou a obedecer a ordem de oferecer sacrifícios a um deus pagão, mas também matou o emissário real e destruiu o altar pagão. Seguidamente, Matatias e seus filhos João, Simão, Judas, Eleazar e Jônatas organizavam uma guerra de guerrilhas que começou a causar sérios estragos entre as forças de Antíoco.
No ano 166 a.C., só uns meses depois de começada a guerra, Matatias morreu e um de seus filhos, Judas, sucedeu-o como líder do movimento. Antíoco pensava que seu exército destruiría a rebelião em curto espaço de tempo, mas equivocou-se. O exército sírio sofreu derrota após derrota. Em dezembro do ano 164 a. X C., o exército dos macabeus marchou triunfante pelas ruas de Jerusalém. Em 25 de dezembro desse ano, o templo foi purificado e restaurado o culto a Yahveh.136
Em quinto lugar, Daniel fala sobre um rei satânico, o anticristo (v. 36-45). Esses versículos deixam de descrever o protótipo para descrever o reinado assustador do anticristo vindouro. Tanto amilenistas como pré-milenistas preferem interpretar Daniel 11.36-45 como uma profecia tocante ao anticristo escatológico.137 Edward J. Young
diz que a interpretação que identifica o personagem de Daniel 11.36-45 com o anticristo pode ser vista como a interpretação tradicional da igreja cristã.138 O anticristo revelará sua consumada perversidade (v. 36-39) por meio de seu atrevimento (v. 36,37). Ele blasfemará de Deus de forma inimaginável e jamais ouvida antes.139 O único deus que o anticristo adora é a força dele mesmo. Ele adora a si mesmo. Ele adorará seu poder (v. 38,39).
O anticristo perseguirá o povo de Deus de forma brutal e sanguinária (v. 40-44). Ele varrerá vários países como uma enchente. Nenhum lugar de todo o mundo escapará de sua fúria. O anticristo será, finalmente, derrotado fragorosamente (v. 45). O contexto sugere que o próprio Deus destruirá completamente o anticristo. Isso está de acordo com Daniel 7.26; 2Tessalonicenses 2.8. Osvaldo Litz acertadamente comenta o que segue:
Todas as potências do mundo, as passadas, as presentes e as futuras, e também o anticristo, com todo seu formidável poder, não são grandezas independentes de Deus e auto-suficientes em si mesmas. São apenas instrumentos nas mãos do Senhor. Depois de cumprirem o que “está determinado” (v. 36), serão despojadas de todo seu poder, julgadas e postas de lado.140
As lições decorrentes da soberania de Deus na história
Stuart Olyott aponta várias lições decorrentes do estudo deste precioso texto141: a primeira é que a Palavra de Deus é absolutamente confiável. O livro de Daniel foi escrito no século 6 a.C. Ele conta a história .minuciosamente antes dela acontecer. Isso prova que a Palavra de Deus é infalível, inerrante e sobrenatural. A Palavra de Deus não apenas contém a verdade, ela é a verdade infalível e inerrante.
Assim como ela é confiável nos relatos históricos, também o é em sua revelação acerca de Deus, do homem e da salvação, também como da consumação dos séculos. É loucura consumada ignorar, negligenciar ou descrer desse livro.
A segunda lição é que Deus é o Senhor soberano da história. Como poderia o Senhor ter dado a Daniel uma detalhada visão do futuro, se esse estivesse fora de seu controle? Tudo aconteceu como Deus disse. Ele é quem levanta reis e abate reis. Ele levanta reinos e abate reinos. Tudo acontece como Deus disse. O que fora profetizado se cumpriu. Tudo o que ocorre na história, ocorre porque está escrito no livro de Deus. Tudo que acontece confirma os decretos de Deus. Todas as coisas se movem em direção ao triunfo final de nosso Senhor Jesus Cristo e ao castigo final e eterno dos ímpios. Osvaldo Litz interpreta corretamente quando diz:
O real valor da profecia não está na predição, mas em nos mostrar tudo acontecendo sob a onipotência de Deus, para que à luz da profecia achemos o caminho certo em meio às tentações e aos perigos e estejamos consolados em tudo. Pois para os discípulos de Jesus sobre todos os acontecimentos do tempo do fim estão também as palavras de Jesus: ‘Levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção se aproxima.142
A terceira lição é que Deus continua Deus, ainda que não O vejamos em parte alguma. Vimos o anjo anunciar o futuro a Daniel. Nesse relato não há qualquer menção à pessoa de Deus. Há um verdadeiro catálogo de guerras, alianças, casamentos, traições e uma quantidade estonteante de reis que surgem e desaparecem. O homem ocupa todo o cenário. Freqüentemente, temos a impressão de que os acontecimentos são controlados pelo homem
mais forte de sua respectiva época. Deus não é mencionado em parte alguma. Aparentemente, é como se a história nada tivesse a ver com Ele. Mas, mesmo nesse tempo, Deus continua o Senhor da história. Esse fato continua sendo verdade, ainda que pareça não existir evidência de que Deus está trabalhando. A atenção do mundo estava voltada para os medos e persas, para os gregos ou para os reinos dos ptolomeus e selêucidas. Nesse tempo, o povo de Deus parecia apagado. Tinha, sim, muita tribulação e perplexidade. Mas nesse tempo, Deus continua o Senhor de toda a história. Mesmo quando não pode ser visto, Ele está governando os assuntos do mundo e também os destinos do Seu povo. Deus continua Deus ainda que não vejamos em parte alguma.
A quarta lição é que o tempo do fim será de grande angústia para o povo de Deus. O Dia não virá sem que antes venha a grande apostasia e se manifeste o homem da iniqüidade (2Ts 2.3,4). Os homens perversos se tornarão ainda piores (2Tm 3.13). Por isso, precisamos nos acautelar sobre a frivolidade e a superficialidade tão características do cristianismo contemporâneo. Os dias pela frente serão dias difíceis. Haverá mártires novamente. Ninguém deve abraçar a vida cristã sem calcular o custo de ser discípulo de Cristo. Estaremos mais bem preparados para enfrentar os últimos dias se entendermos que a história está nas mãos de Deus. Os versículos 27,29 e 33 utilizam a expressão “no tempo determinado em relação ao que acontecerá.”. Quando toda a história parece estar fora de controle, Deus ainda tem as rédeas em Suas mãos. Se isso não fosse verdade, Ele não seria Deus! Visto que Deus governa a história, podemos estar certos não apenas do aparecimento do anticristo, mas também de seu aniquilamento.
A quinta lição é que nenhuma perseguição pode impedir a comunhão de seu povo com Deus nem paralisar seu trabalho para Deus. Opressores cruéis podem acabar com todas as manifestações públicas de culto, proibir todas as reuniões cristãs e despojar-nos de nossas Bíblias e livros cristãos. Podem tornar ilegal todo serviço cristão, eliminar todas as nossas liberdades, queimar nossos templos, ameaçar-nos com penalidades cruéis e não permitir qualquer comunhão entre o povo de Deus. Contudo, não podem impedir nossa comunhão com Deus nem nosso serviço para Deus (Dn 11.32,33). O imperador Domiciano exilou o apóstolo João na ilha de Patmos, arrancando-o do convívio de sua igreja. Os reis da terra podem nos afastar de nossos familiares, podem nos lançar no exílio, nas prisões e até nos matar, mas não podem impedir-nos de ver as portas do céu se abrirem para nós. Domiciano fechou as portas da terra para João, lançando-o numa ilha solitária, mas Deus abriu-lhe a porta do céu e revelou que a vitória pertence ao Senhor e ao Seu povo.
A sexta lição é que temos a garantia de que no final o mal será fragorosamente derrotado. Antíoco Epifânio ameaçou varrer da terra a fé no Deus vivo. Sua campanha de extermínio parecia ter sucesso garantido, mas não teve. Ele não aniquilou a fé verdadeira. O altar do templo do Senhor foi novamente levantado. Ele morreu em seu leito em meio a indescritíveis horrores. Deus soprou sobre ele, e ele desapareceu. O mesmo tem acontecido com todos os anticristos que se levantam contra a causa de Deus e contra Seu povo. A igreja de Deus ressurge das cinzas e avança vencedora. O mesmo acontecerá com o anticristo escatológico. Ele vai parecer imbatível. Será adorado em toda a terra. Mas, repentinamente, Cristo descerá do céu e o destruirá pela manifestação de sua vinda, com o sopro de sua boca.