A Oração mais Curta de Pedro – Pt 1

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A Oração mais Curta de Pedro – Pt 2
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“Senhor, salva-me” Mateus 14:3
Vou falar para vocês sobre as características desta oração, com a esperança de que muitas pessoas, que todavia não tenham orado corretamente, esta oração como sua nesta noite, para que silenciosamente suba de muitas pessoas presentes este clamor: “Senhor, salva-me!”
Onde disse Pedro essa oração? Não foi num lugar destinado a adoração pública, nem em seu próprio lugar de oração privada; Pedro fez essa súplica quando estava afundando nas águas do Mar da Galiléia.
Encontrava-se em grave perigo, então gritou: “Senhor, salva-me!”. É bom que se congregue para orar, se podem fazê-lo, com o povo de Deus; porem, se não puderem ir à Sua casa, não importa grande coisa, pois a oração pode subir para Ele de qualquer parte do mundo. É bom contar com um lugar especial no qual possam orar em casa; provavelmente a maiorias de nós têm certa cadeira, algum lugar, junto a qual podemos ajoelhar-nos com o propósito de orar, e sentimos que ali podemos falar livremente com Deus.
Ao mesmo tempo, não podemos permitir nunca que nos convertamos em escravos, inclusive de um hábito tão bom como esse; e sempre devemos recordar que, se realmente queremos encontrar ao Senhor na oração:
“D’onde quer que lhe busquemos,
Ele será encontrado,
E qualquer lugar,
Terra santa és.”
Nós podemos orar a Deus enquanto estamos envolvidos em qualquer ocupação, sempre que essa seja legitima: e, se ela não é, não deveríamos nem estar envolvidos nela. Se houver algo que fazemos sobre o que não podemos orar, não deveríamos nunca atrever-nos a fazer essa coisa de novo; e, se há alguma ocupação em relação a qual tenhamos que dizer: “não poderíamos orar enquanto estamos emaranhados nela”, é claro que a tal ocupação é injustificada.
Deve-se manter o hábito da oração diária. É bom ter horas regulares para devoção, e na medida do possível, ir ao mesmo lugar para orar. No entanto, o espírito de oração é, todavia, melhor que o hábito da oração. É melhor ser capaz de orar em todo momento do que ter a regra de orar em certos momentos e ocasiões. Um cristão é mais desenvolto na graça quando ora por cada coisa, do que seria se só orasse em certas condições e circunstâncias. Sempre sinto que algo anda mal se passo sem orar, inclusive durante intervalos de meia hora durante todo dia.
Eu não posso entender como um cristão pode passar sem orar de manhã até à noite. Não entendo como vive e como luta a batalha da vida sem pedir o cuidado de Deus, enquanto as flechas da tentação voam tão densamente ao seu redor! Não posso imaginar como pode decidir o que deve fazer em momentos de perplexidade; como pode ver suas próprias imperfeições ou as faltas dos demais, sem sentir-se constrangido à dizer, no transcorrer do dia: ” Oh Senhor, guia-me; oh Senhor, perdoa-me; oh Senhor, bendiga ao meu amigo!” não posso entender como
pode estar recebendo continuamente misericórdias do Senhor sem dizer: “Graças sejam dadas a Deus por essa mostra de Sua graça! Bendito seja o nome do Senhor pelo que está fazendo por mim em Sua abundante misericórdia! Oh Senhor, lembre-se de mim todavia com o favor que mostras a Seu povo!”
Não se devem considerar por contentes, irmãos e irmãs em Cristo, a menos que possam orar em qualquer parte e em todo tempo, e obedecer desta maneira o preceito apostólico: “Orar sem cessar.”
Recordo-lhes, queridos amigos, que Pedro orou essa oração quando se encontrava envolvido em circunstâncias de iminente perigo: “Começando a afundar , gritou , dizendo: Senhor, salva-me!” “Porém” – perguntará alguém – “Não devia ter orado antes?” Claro que teria que ter-lo feito: todavia, se não havia feito, tampouco era demasiado tarde! Não digam, em relação a qualquer problema: “Agora estou tão profundamente metido naquilo que não posso levar-lo à Deus”. Por que não? “Há para Deus algo difícil?” Teria sido bom que os discípulos tivessem orado antes que o primeiro açoite violento da tempestade agitasse o barquinho, porem não era muito tarde para orar quando o navio parecia fadado ao naufrágio.
Contanto que tenha um coração para orar, Deus tem um ouvido para ouvir. Olhe Pedro; ele esta “começando a afundar”. A água chega aos joelhos e a sua cintura; chega-lhe ao colo, porem ainda assim não é muito tarde para que clame “Senhor, salva-me!”, e tão pronto o disse, a mão de Jesus se estendeu para pegar-lhe e para guiar-lhe ao barco. Então cristão, clama a Deus ainda que o diabo te diga que de nada serve clamar; clama a Deus ainda que esteja debaixo do pé do tentador! Diga a Satanás: “Tu, inimigo meu, não se alegre de mim, porque ainda
que caia, serei levantado”; porém não se esqueça de clamar ao Senhor.
Clama ao Senhor por teus filhos mesmo quando sejam mais ímpios, quando a impiedade deles quase quebrar seu coração. Clama a Deus em favor de seus alunos da escola dominical; inclusive quando chegue a pensar que o caráter deles esta progredindo da pior maneira possível; ainda assim, ore por eles. Que não lhe importe que o que peça pareça ser uma impossibilidade, pois Deus “é poderoso para fazer todas as coisas muito mais abundantemente do que pedimos ou pensamos.”
Quero dizer também para qualquer pessoa não-convertida que aqui se encontre debaixo de convicção de pecado: Querido amigo, apesar de que esteja começando a afundar, deve orar. Por mais que seus pecados estejam diante de vocês, cara a cara, enfrentando-lhes, e ameacem empurrar vocês na desesperação, ainda assim, cheguem-se a seu Deus em oração. Por mais que pareça como se o inferno tenha aberto sua boca para engolir a vocês, ainda assim, clamem a Deus. “Enquanto há vida há esperança”.

 

Pr.Raul
Pr.Raul
Pastor do Ministério Nascido de Novo e coordenador do Seminário Teológico Nascido de Novo, Youtuber e marido da Irmã Vanessa Ângelo.

1 Comment

  1. guto disse:

    Mateus 14 : 30

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